Câncer de Mama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando diagnosticados de maneira precoce e tratados adequadamente, apresentam bom prognóstico.

Embora raro, o câncer de mama também acomete homens, 1% do total de casos da doença. A idade é um dos fatores de risco mais para desenvolver a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:


Fatores ambientais e comportamentais:

Obesidade;

Sedentarismo;

Consumo de bebidas alcoólicas


Fatores da história reprodutiva e hormonal:

Menstruar antes dos 12 anos;

Parar de menstruar após os 55 anos;

Não ter tido filhos;

Primeira gravidez a partir dos 30 anos;

Ter feito terapia de repetição hormonal, após a menopausa, por mais de cinco anos.


Fatores genéticos e hereditários:

A mulher que possui um ou mais fatores genéticos/hereditários apresenta risco elevado de desenvolver câncer de mama. No entanto, apenas 5 a 10% dos casos da doença estão a relacionados a esses fatores.

Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

Casos de câncer de mama na família, especialmente antes dos 50 anos.


Prevenção: 

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

  • Praticar atividade física
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar
  • Evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.


Sinais e sintomas:

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor.
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
  • Alterações no bico do peito (mamilo)
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis, sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. 

A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama.

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia, um exame de imagem realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos, seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.


Diagnóstico

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, podem ser recomendados exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. 

O diagnóstico, porém, só é confirmado por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico. 


Tratamento

O tratamento depende do tipo do tumor e da fase em que a doença se encontra (estadiamento). Ele pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo).

Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Nos casos mais avançados, o tratamento busca prolongar a sobrevida do paciente e melhorar a qualidade de vida.

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