Serviços

O ONCO HSC atua desde 1998 na prevenção e tratamento do câncer.

Além de procedimentos preventivos e diagnósticos, tratamento quimioterápico e cirúrgico, o Centro de Oncologia dispõe de consultas médicas com cirurgiões oncológicos, geriatra e paliativista, hematologistas, oncologistas clínicos e reumatologistas, visando sempre um atendimento humanizado.

Oncogenética

A oncogenética é a ciência que estuda o câncer a partir da genética ou genômica do indivíduo e do tumor. Essa área pode identificar pessoas que têm risco aumentado de desenvolver câncer por serem portadoras de variantes em genes relacionados ao desenvolvimento tumoral, ou seja, pessoas que têm uma predisposição hereditária ao câncer.

A identificação precoce de indivíduos portadores de uma síndrome de predisposição hereditária ao câncer, através de avaliação genômica precedida de aconselhamento genético, é fundamental.

Além de identificar pessoas com predisposição hereditária, o aconselhamento genético recomenda medidas para diminuição do risco, permite fazer um planejamento diferenciado da frequência dos exames de rastreamento e avalia a possibilidade de tratamento oncológico personalizado, pois algumas variantes genéticas podem nortear as condutas médicas aumentando a assertividade do tratamento.

Nos pacientes já diagnosticados com câncer, a oncogenética possibilita um estudo genético do tumor, através de testes somáticos, que levam à personalização do tratamento oncológico.

Desse modo, a atuação da oncogenética na avaliação de indivíduos e famílias com risco aumentado de câncer contribui diretamente com a detecção precoce, prevenção e tratamento personalizado.

Tratamentos

O apoio de uma equipe multiprofissional aumenta as chances de cura e a recuperação do paciente. Por isso, o ONCO HSC conta com profissionais especializados em tratamento individualizado, que além de reduzir os efeitos colaterais, aumenta as chances de resultados positivos.

Quimioterapia

Quimioterapia é a utilização de drogas, injetáveis ou por via oral, com o objetivo de destruir ou bloquear o crescimento das células cancerígenas. Atualmente, existem centenas de medicamentos contra o câncer, cada um com ação específica e com efeitos colaterais diferentes.


Nem todos os tumores respondem a todos os quimioterápicos. Por isso, a importância do tratamento personalizado. A frequência de administração depende das drogas empregadas. Pode ser diariamente (muitas vezes empregado pela via oral), semanalmente ou a cada 2 ou 3 semanas. A duração do tratamento também pode variar.


A administração da quimioterapia


Quando não disponível em comprimidos ingeridos por via oral, as drogas quimioterápicas precisam ser injetadas geralmente por via endovenosa. A duração da infusão varia de minutos até mais de 72 horas.


Geralmente, a infusão de quimioterapia ocorre em regime ambulatorial. Ou seja, os pacientes vêm até o ONCO HSC, onde são acomodados em salas individuais, recebem a infusão endovenosa e podem retornar às suas casas. Raras vezes, por comodidade de alguns pacientes ou por protocolos mais prolongados de infusão, necessitamos de internação hospitalar.


Indicações


Exclusiva: quando a quimioterapia é o principal tratamento. Muito comum em pacientes com doença disseminada, metastática.


Neoadjuvante: quando a quimioterapia é administrada ANTES de um tratamento local, como cirurgia ou radioterapia. É indicada, geralmente, quando o cirurgião ou o radioterapeuta precisam que o tamanho do tumor seja diminuído antes do procedimento específico, para minimizar a agressividade da cirurgia ou da radioterapia.


Adjuvante: quando a quimioterapia é administrada após um tratamento com intenção curativa, como cirurgia ou radioterapia, para reduzir os riscos da reincidência da doença.


Combinada: quando a quimioterapia é associada, ao mesmo tempo, à radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento local.


Imunoterapia

Atualmente, a Imunoterapia é o que há de mais moderno na oncologia clínica, com pesquisas e avanços muito promissores. Ela inclui tratamentos que agem de diferentes formas. Alguns estimulam o sistema imunológico do corpo de uma forma geral, outros ajudam o sistema imunológico a atacar especificamente as células cancerígenas.


Ela feito por via endovenosa, ou seja, direto na veia. Dependendo da situação, pode ser associada à quimioterapia ou radioterapia. Cada sessão leva, em média, uma hora e, dependendo do esquema terapêutico, as aplicações podem ser realizadas em intervalos de duas ou três semanas. Passada a fase crítica, o médico irá determinar se o medicamento precisa ser mantido para o resto da vida ou se é seguro suspendê-lo depois de um ou dois anos.


Em geral, a imunoterapia costuma ser muito bem tolerada, com efeitos colaterais reduzidos, em comparação com a quimioterapia. Os especialistas se baseiam em alguns critérios para eleger os pacientes com maior chance de se beneficiar do tratamento.


O primeiro são os resultados de pesquisas clínicas, que já demonstraram a eficácia da imunoterapia contra os tumores de pulmão, bexiga e cabeça e pescoço, além do linfoma do tipo Hodgkin, sobretudo quando eles apresentam metástase, ou seja, já se espalharam para outras partes do corpo.


Outra possibilidade é fazer a avaliação genética das células do câncer. Quanto maior o número de mutações presentes, maior é a probabilidade de resposta positiva à imunoterapia


Hormonioterapia

O câncer é um crescimento acelerado e desordenado de um conjunto de células consideradas anormais. Quando essas células têm origem em tecidos sensíveis à ação de hormônios, a hormonioterapia surge como uma opção de tratamento para controlar a doença.


Geralmente, a hormonioterapia funciona como uma aliada dos outros tratamentos contra o câncer, atuando em conjunto ou após cirurgias, sessões de quimioterapia e de radioterapia.


Ela combate à doença por meio do uso de substâncias chamadas antagonistas, que neutralizam ou bloqueiam a ação dos hormônios. Além do uso de antagonistas, a hormonioterapia pode utilizar medicamentos capazes de inibir as enzimas usadas na produção hormonal.


A supressão total da produção hormonal no paciente também é qualificada como hormonioterapia.


A hormonioterapia é feita por meio de comprimidos ou de injeções periódicas. As dosagens e a duração do tratamento variam de acordo com o tipo de câncer e a resposta à hormonioterapia.


Cuidados paliativos

A Organização Mundial da Saúde define Cuidado Paliativo como “uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes (adultos e crianças) e seus familiares, que enfrentam doenças que ameaçam a continuidade da vida.


Os cuidados paliativos previnem e aliviam o sofrimento através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais.


Ao contrário do que muitos pensam, os cuidados paliativos não estão destinados aos pacientes que “estão morrendo” e sim a todos os pacientes e familiares que estejam diante de uma doença limitadora e que merecem ser cuidados e protegidos de qualquer tipo de desconforto causado pela progressão da doença ou pelo tratamento.


Os sintomas mais comuns e que são possíveis de seres controlados são dor, náuseas, redução do apetite, alterações intestinais e do sono.


Como não é possível que um único profissional abranja todas essas áreas, a ONCO HSC dispõe de uma equipe multiprofissional treinada, desde o diagnóstico, para oferecer um tratamento leve e que possibilite ao paciente viver o mais ativamente possível durante todo o percurso.


Transplante de Medula Óssea

Chamado também de transplante de células-tronco hematopoéticas, é um procedimento utilizado para substituir as células doentes da medula óssea do paciente por células saudáveis.


A medula óssea, também conhecida popularmente como tutano, é um tecido líquido-gelatinoso localizado dentro dos ossos, que tem como função fabricar todos os elementos do nosso sangue: glóbulos brancos (que combatem infecções), vermelhos (que carregam o oxigênio) e plaquetas (que ajudam na coagulação).


Além de possibilitar a cura de algumas doenças hematológicas malignas e benignas, o transplante de medula óssea pode ser usado como tratamento de neoplasias não hematológicas e doenças autoimunes. Os principais tipos de transplantes de células-tronco são:


Alogênico


As células progenitoras provém de um doador irmão co-sanguíneo ou de um desconhecido previamente selecionado por testes de compatibilidade, principalmente o HLA (antígeno de histocompatibilidade leucocitária) normalmente identificado entre os familiares ou em bancos de medula óssea.


Autólogo


Ele é feito com as próprias células do paciente. As células-tronco são coletadas por meio de uma veia, congeladas e armazenadas (criopreservação). Após a coleta e o armazenamento, o paciente é submetido a altas doses de quimioterapia, que levam à destruição da medula óssea do paciente. Por isso, após a quimioterapia, as células-tronco previamente coletadas são descongeladas e infundidas no próprio paciente.


Singênico


O procedimento é exatamente o mesmo do alogênico, mas nesse caso o doador e o receptor são irmãos gêmeos univitelinos.


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