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HSC Blumenau é único no Sul certificado com boas práticas de prevenção de TEV

O HSC Blumenau tornou-se o primeiro do Sul e um dos poucos do país a ter ações de prevenção de Tromboembolismo Venoso (TEV) aprovadas pelo Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP). O reconhecimento foi concedido através do Programa de Validação de Boas Práticas, que certificou apenas 11 hospitais brasileiros.

O objetivo é garantir a efetividade das medidas preventivas de TEV. Assim como avaliar o preparo da instituição para rastrear possíveis lacunas durante o processo. Em visita à instituição no mês de agosto, os fundadores do IBSP, Dr. José Branco e Karina Pires, destacaram a evolução das estratégias e procedimentos do HSC Blumenau desde quando o protocolo de TEV foi instituído, em 2016.

“Desde a admissão, todos os pacientes são avaliados quanto aos riscos, inclusive o de TEV. A partir dessas informações, agimos da melhor maneira possível para evitar a ocorrência de eventos indesejados. Somente com uma equipe multidisciplinar engajada é que todo esse processo pode ser realizado com excelência”, destaca a médica da Qualidade, Dra. Bárbara Blaese Klitzke Boettger

TEV e a pandemia de COVID-19

Anualmente, ocorrem cerca de 10 milhões de casos de TEV no mundo. Ou seja, uma a cada mil pessoas sofre com a condição. Além disso, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular identificou que 39% dos profissionais da área atenderam pelo menos um caso de trombose venosa ou embolia em pacientes que testaram positivo para o coronavírus em 2020.

“Em meio à pandemia, foi crucial termos esse protocolo com ações de prevenção já estabelecidas. Dessa forma, conseguimos identificar a condição o quanto antes e garantir mais segurança no cuidado”, afirma a Supervisora da Farmácia Clínica, Andiara Laurindo Florenço Neuwiem.

Nesse sentido, é importante lembrar que, apesar de silenciosa, a condição pode ser prevenida com a profilaxia adequada. Em 2019, o HSC Blumenau criou o grupo multidisciplinar de TEV, composto por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas.

“Ao longo dos últimos anos, realizamos várias adequações, organizamos os protocolos e tivemos ótimos resultados nos indicadores. Porém, o que mais trouxe resultados positivos para sermos reconhecidos pelo IBSP foi o envolvimento da equipe multidisciplinar”, completa Andiara.

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